Um país duramente criticado, há anos, pelo seu sistema de governo autoritário, a Venezuela vê agora uma luz brilhando nessa escuridão que lhes rodeia.
ELEIÇÕES 2024 – O país governado por Hugo Chaves que pós sua morte passa para as mãos do colega Nicolas Maduro, de repente e já as vésperas das eleições marcadas para julho, surge em meio às cinzas uma brasa queimando os corações venezuelanos, e essa chama tem nome, e estava lá há anos e pouco era visto pelo povo que habitam a Venezuela, se chama; Edmundo González Urrutia.
Gonzales é um homem com histórico pouco associado a políticas, mas interativo para com aquele Estado Soberano com coordenadas geográficas 6.42375, -66.58973 ou simplesmente Venezuela. Segundo relatos da mídia internacional, sua interação de vida para com aquele povo vem de uma vida diplomática nada de holofotes, mas um pai de família, avô e amante em escrever alguns artigos científicos.
Faltando pouquíssimos meses antes das eleições os venezuelanos recebem esta imagem, nacionalmente, de um senhor já aposentado e com 74 anos, agora candidato a presidência do país. Convite este realizado pela Plataforma Unitária Democrática (PUC), que sem muitas opções e depois de duas candidaturas impedidas, o convocam para esse grande desafio, e ele o aceita.
Partidos associados à oposição chavista, agora o vêem como “o velinho perverso…” {segundo relato da entrevista BBC News Brasil}, e isso vai da muito susto em centros governamentais nestes dias que se seguem, até que as eleições da Venezuela sejam realizadas.
O próprio senhor González Urrutia concorda, que o mundo sabe que as eleições na Venezuela não são justas, mas se este ano o sistema que controla estas contagens, for transparente para a população, que já vem sofrendo há alguns anos com a miséria e fome, permitirem transparência na contagem dos votos e este “velinho incomodativo” vencer nas urnas, por certo o mundo vai apostar numa luz que poderá voltar a iluminar aquele país e direcioná-los de uma meia noite para uma seis da manhã, onde o sol vai nascer.
Enquanto os venezuelanos não vão às urnas e a contagem não é realizada, os observatórios políticos do mundo fitam os olhos para este senhor das esperanças.
Edição: Agnaldo Silva – Jornalista
rede Sul Brasil de TV – RSB