Habitação e Pobreza: Impacto do Custo do Aluguel

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Habitação e Aluguel

NOTÍCIAS DO BRASIL, ECONOMIA – Inicialmente é importante saber que, o Brasil é um país onde 45% da população vivem à margem da pobreza. Com uma renda média inferior ao salário mínimo por pessoa como enfrentar um aluguel básico nos 800 reais?.  É neste quesito que o Custo do Aluguel tornou-se um desafio ameaçando milhões de brasileiros. Segundo dados de 2023 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o custo para habitação representa um peso cada vez mais insustentável para grande parte das famílias, especialmente aquelas que já vivem em condições de vulnerabilidade social.

Custo do aluguel é um problema nacional

Atualmente, cerca de 40% da população brasileira sobrevive com uma renda média de aproximadamente R$ 600 mensais por pessoa. Em muitas regiões, uma família composta por cinco pessoas – casal e três filhos, como é comum no país – enfrenta um cenário de precariedade econômica. Com o aluguel de imóveis básicos consumindo cerca de 55% do salário mínimo, as despesas com moradia comprometem boa parte do orçamento familiar, deixando pouca margem para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação.
Essa realidade cria um quadro em que o risco de despejo e a vulnerabilidade habitacional aumentam. Famílias de baixa renda têm sido forçadas a optar entre manter um teto ou atender às necessidades básicas, situação que leva muitas ao caos das ruas. Em áreas urbanas e metropolitanas, o aumento dos aluguéis nos últimos anos é um reflexo de um mercado habitacional desigual e da ausência de políticas públicas de habitação social que poderiam oferecer alternativas de moradia acessível e reduzir a pressão sobre as famílias de baixa renda.

Em comparação ao valor do Salário Mínimo, o Aluguel implica e muito

Custo do Aluguel
Custo do Aluguel no Brasil é muito alto

Na realidade, segundo o IBGE, enquanto 10% da população brasileira recebe uma renda mensal média de R$ 7.500, 40% ganha apenas R$ 600 por pessoa. Essa disparidade reflete um sistema que mantém uma parcela significativa da população em situação de vulnerabilidade, mesmo diante de uma economia que cresce. Para a maioria dessas famílias, o acesso a um lar seguro e estável se torna um objetivo cada vez mais inalcançável, uma vez que os custos de habitação aumentam desproporcionalmente em relação aos salários.
A final de contas, essa situação atual não apenas agrava o quadro de desigualdade social no país, mas também coloca um desafio urgente para o governo e a sociedade. Investimentos em habitação social, programas de subsídios ao aluguel para famílias de baixa renda e políticas de controle e regulação de preços de aluguéis poderiam ajudar a aliviar a pressão sobre essas famílias e proporcionar condições mais dignas de vida.
Como pode ser visto, o Brasil enfrenta um dilema em sua política habitacional, e soluções para garantir moradia digna à população são urgentes. Em um país onde tantos lutam para sobreviver com tão pouco, o direito à habitação deveria ser prioridade. Se nada for feito, o aumento dos despejos e a presença de famílias nas ruas poderão se intensificar, criando uma crise humanitária que exigirá ainda mais esforços para ser resolvida.


Edição: Agnaldo Silva – Jornalista
Rede Sul Brasil de Tv

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