Patógenos Pandêmicos Potenciais que podem virar o mundo de cabeça para baixo

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SAÚDE E MEDICINA – Há 15 anos estamos de olho na Comunidade Científica Internacional, com seus feitos e publicações, no que tange o grave momento em que a humanidade se deparou, preferencialmente dos 50 anos para cá. Entre diversas possibilidades de uma destruição da raça humana, a curto prazo, estão os riscos das pesquisas relacionadas a Patógenos Pandêmicos Potenciais.

Em meio às condições climáticas que o planeta terra entrou, e por diversas explicações plausíveis, cientistas do mundo inteiro sabem que o progresso tanto da biologia sintética, como do avanço na inteligência artificial, entre outras façanhas nos possibilitaram, um leque sem precedentes, para desenvolvermos inúmeras contramedidas que favoreceram a medicina. Por exemplo, em poder antecipar e ou controlar certas doenças. Por outro lado, os mesmos cientistas estão de olho nos perigos que todo este avanço proporcionou, considerando que tais pesquisas, estando ao acesso tão fácil e a todos, podem cair em mecanismos com intenções maléficas, já se tendo como exemplo a propagação da COVID-19 que se alastrou mundialmente.

Depois dessa ultima pandemia que atingiu o globo terrestre, de 2019 a 2022, estas ameaças generalizadas não podem cair nas gavetas de governos, em qualquer parte do mundo, fazendo com que não tomem medidas antecipadas para saber lidar com tais probabilidades.

Estas Pesquisas de Ganho de Função, ou mais conhecidas como PPP – Patógenos Pandêmicos Potenciais encontram um grande vilão que bloqueia ação de governos e atuação de pesquisadores; estas travas são as próprias mediadas regulatórias, que ao longo destes anos não avançaram, e com isso abrem brechas para aqueles que acreditam não dependerem de nenhum regulador, e se colocam um passo a frente numa corrida para causar o mal.

Segundo o relatório do Boletim dos Cientistas Atômicos (Bolletin of the Atomic Scientists ), olhando para a estrutura de orientação global de 2022 gerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no que tange o uso responsável das ciências da vida, ela destacou o conceito de que os cientistas constituem a primeira linha de controle para avaliar, prevenir e mitigar riscos, explicando que eles têm a responsabilidade profissional de considerar e mitigar os riscos decorrentes do conhecimento, produtos e ou tecnologias que desenvolvem.

Quanto a pandemia de COVID-19 mostrou o impacto devastador de um único vírus. Nos próximos anos, encontros inevitáveis da humanidade com patógenos mortais provavelmente aumentarão. As invasões da população do ambiente natural junto as alterações climáticas nos ecossistemas oferecem oportunidades crescentes para os vírus cruzarem espécies, inclusive para afetarem os seres humanos. Ao mesmo tempo, há uma crescente consciência de que a coleta de campo e a manipulação experimental de potenciais vírus pandêmicos – embora cientificamente informativos – trazem o risco de semear acidentalmente, inadvertidamente ou intencionalmente uma pandemia.

Outro mecanismo que deve ser dado atenção é o aplicativo móvel da OMS para avaliação de risco de biossegurança, um complemento do Manual de Biossegurança Laboratorial da organização, um exemplo interessante de ferramenta para ajudar os cientistas a realizar avaliações de risco. A International Biosecurity and Biosafety Initiative For Science (IBBIS) está promovendo um mecanismo gratuito para rastrear ordens de ácidos nucleicos sintéticos para proteger contra produtos sintetizados de DNA e RNA potencialmente prejudiciais que podem cairem em mãos erradas.


Edição: Agnaldo Silva  – Jornalista RSB

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