COPA SUL-AMERICANA – Na noite deste sábado (23), o Cruzeiro Esporte Clube entrou em campo contra o Racing-ARG pela final da Copa Sul-Americana 2024, em Assunção. Apesar da luta, a raposa foi derrotado por 3 a 1, ficando, com o vice-campeonato do torneio. O resultado encerra a campanha histórica da equipe mineira, que mesmo sendo vice celebra um prêmio significativo de R$ 30 milhões, essencial para as finanças do clube.
A partida Entre Cruzeiro e Racing
Por outro lado, o jogo foi intenso desde o apito inicial. O Racing, com um ataque eficiente, aproveitou falhas defensivas do Cruzeiro para abrir o placar ainda no primeiro tempo. Mesmo com o apoio de sua torcida, que compareceu em peso, o time celeste encontrou dificuldades para conter as investidas do clube argentino, que chegou ao segundo gol logo no início da etapa complementar.
Além disso, o Cruzeiro ensaiou uma reação com um belo gol de Bruno Rodrigues, mas os argentinos sacramentaram a vitória com um terceiro gol em um contra-ataque mortal. A derrota deixou um gosto amargo, mas não apagou o brilho de uma campanha que resgatou o orgulho da torcida após anos difíceis.
Copa Sul-Americana: Sonhos adiados, mas esperança renovada
Apesar disso, o Cruzeiro encerra a competição com motivos para comemorar. O prêmio de R$ 30 milhões pela campanha representa um alívio financeiro importante para um clube que, há poucos anos, estava à beira da falência. Esse montante poderá ser usado para reforçar o elenco e equilibrar as contas, mas há receios de que má gestão ou decisões precipitadas possam comprometer o impacto desse recurso.
Um futuro promissor para o Time do Cruzeiro?
O vice-campeonato e o prêmio milionário colocam o Cruzeiro em uma posição de destaque, mas também trazem desafios. O clube, que já passou por uma “mata sombria” de rebaixamentos e dívidas, agora se vê em uma floresta cheia de frutos – uma metáfora para oportunidades. A torcida espera que a diretoria saiba colher esses frutos e transformar o dinheiro em um projeto sólido e sustentável.
Em resumo, a Sul-Americana, mesmo sem o título, foi um divisor de águas para as Raposas. Com um elenco que mostrou capacidade de competir em alto nível, o clube volta a sonhar alto. Resta saber se o Cruzeiro conseguirá fazer valer o aprendizado desta jornada e, quem sabe, erguer um troféu continental em um futuro próximo.
Para os cruzeirenses, a luz do candeeiro pode ter ofuscado o título, mas a caminhada promete novos dias de glória.
Edição: Agnaldo Silva – Jornalista
Rede sul Brasil de TV
