JOVEM MORRE AFOGADO NA BILLINGS – Na tarde deste sábado (08), um jovem de aproximadamente 12 a 13 anos morreu por afogamento na Represa Billings, em São Bernardo do Campo, no bairro Batistine. Segundo informações coletadas, o garoto saiu de casa com amigos para jogar bola e não informou à mãe que o local escolhido para a partida era próximo à represa.
De acordo com relatos de testemunhas, a tragédia aconteceu quando a bola foi arremessada dentro da represa, e o jovem entrou na água para buscá-la. Infelizmente, ele não conseguiu retornar à margem. O Corpo de Bombeiros foi acionado e iniciou as buscas, encontrando a vítima já sem vida antes do pôr do sol. No registro oficial dos bombeiros de São Paulo, consta informações; “Ocorrência afogamento em curso (na represa Billings) Estrada José Moura, 100, com vítima masculino e menor de idade. Óbito constatado no local as 16:03“.

Riscos do acesso de crianças e jovens a represas sem supervisão
Casos de afogamento como este reforçam a necessidade de maior atenção e conscientização sobre os perigos que represas e rios representam para crianças e adolescentes. Sem a supervisão de adultos, esses ambientes se tornam extremamente perigosos, especialmente para quem não tem experiência com natação.
Sem dúvida, esse acesso fácil às margens da Represa Billings facilita a ocorrência de tragédias como a deste sábado. Ademais, Especialistas sugerem que áreas urbanizadas próximas à represa deveriam ser cercadas, dificultando a entrada de menores desacompanhados. Além disso, campanhas educativas nas escolas e nas comunidades poderiam alertar as famílias sobre os riscos de brincadeiras e banhos nesses locais.
O problema da ocupação irregular nas margens da Represa Billings

De fato, Além do risco iminente de afogamentos, a região da Represa Billings enfrenta um problema grave de ocupação desordenada. Muitas moradias têm sido construídas de maneira irregular nas margens da represa, sem controle dos órgãos de fiscalização pública. Essa expansão urbana desordenada não apenas compromete o meio ambiente e a qualidade da água, mas também coloca a população, especialmente crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade.
Por certo, a falta de infraestrutura e de regulamentação adequada aumenta o risco de acidentes, como o ocorrido neste fim de semana. Especialistas apontam a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar novas invasões, além da implementação de políticas públicas que garantam moradias seguras e a preservação da represa.
Por fim, Enquanto soluções concretas não são aplicadas, tragédias como esta continuam acontecendo, deixando famílias devastadas e evidenciando a urgência de ações preventivas.
Imagens: Topa Tudo SBC
A Redação: Agnaldo Silva – Jornalista
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